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Imprensa
Financiar carro fica menos burocrático com aplicativos e sites de bancos

Preencher um longo cadastro em formulário de papel e ainda assim correr o risco de ter crédito negado costuma ser uma dor de cabeça para quem quer um carro novo.


Para eliminar a frustração —e garantir a venda para um potencial bom pagador—, os grandes bancos estão investindo em plataformas mais simples de pedidos de financiamento de veículos.

 

Em sites ou aplicativos, as instituições financeiras reduzem o número de informações necessárias para aprovação do empréstimo. Além disso, elas avisam instantaneamente o usuário caso não haja crédito suficiente para o modelo desejado.


Lançada em agosto, a plataforma do Santander é voltada para os vendedores de carros e concessionárias. Com apenas dez informações do cliente, incluindo o CPF, o vendedor já sabe se conseguirá fechar a venda de forma parcelada. Assim, o lojista consegue adequar o atendimento ao que o cliente tem de crédito, diz André Novaes, diretor do Santander Financiamentos. O sistema já está nas 12 mil concessionárias que trabalham com o banco.


O Itaú está no meio do caminho: o banco oferece um formulário digital, mas ele é ainda extenso, com mais de 50 campos de informação. Uma versão mais enxuta deve existir a partir do próximo ano, afirma Rodnei Bernardino de
Souza, diretor de veículos do Itaú Unibanco.


Por enquanto, o Banco do Brasil é o único que permite ao comprador contratar sozinho o financiamento pelo celular.

 

Isso ocorre porque o banco só empresta para correntistas com crédito préaprovado.


O serviço foi lançado em setembro do ano passado e responde por 15% do crédito aprovado para financiamento de veículos pelo banco.


Itaú e Santander planejam permitir que seus clientes contratem essa modalidade de empréstimo pelo smartphone no primeiro semestre do ano que vem.


Procurado, o Bradesco diz trabalhar em soluções para simplificar o financiamento.

 

Para quem quer adquirir um carro, no entanto, é importante continuar comparando juros cobrados pelos grandes bancos e pelas instituições financeiras das montadoras, que costumam ter taxas menores.


Na concessionária, as instituições financeiras competem pelo cliente e pagam ao vendedor um percentual do juro cobrado do cliente. Existe o risco de o vendedor oferecer crédito apenas de quem paga mais para ele, mas não
necessariamente oferece a melhor condição.


"O processo menos burocrático facilita o acesso ao crédito, mas não deve servir para que o consumidor deixe de comparar custos", recomenda o planejador financeiro Valter Police.


Com os financiamentos digitais, o principal objetivo dos bancos é não perder vendas potenciais. A tendência, no entanto, é a de que o crédito para compra de carros continue escasso.


Nos grandes bancos, o total emprestado encolheu até 30% em 12 meses até setembro. "Não é que o crédito está mais aberto: nós estamos mais assertivos", afirma Novaes, do Santander.

 

Segundo a Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras de Montadoras), o saldo de financiamentos encolheu 13% entre setembro do ano passado e este ano.

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