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Imprensa
Maggi garante que financiamento agrícola será publicado na quinta

O Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, informou, nesta terça-feira (28) que todas as portarias regulamentando a política de crédito agrícola para a safra 2016/2017 já foram assinadas pelos ministérios da Agricultura e Fazenda e devem ser publicadas até a próxima quinta-feira (30), antes do início do calendário agrícola.


Blairo Maggi revelou ainda que o preço mínimo do milho nos estados do Mato Grosso e Rondônia, será reajustado em 20,9%, ficando em R$ 16,50 a saca de 60 quilos. A decisão ocorreu após uma longa negociação com o ministro da Fazenda, Henrique Meireles.


Na atual safra, que encerra nesta quinta-feira (30), o preço mínimo da saca é de R$ 13,65. O aumento ainda depende do aval do Conselho Monetário Nacional (CMN), mas já recebeu o de acordo do ministro da Fazenda, Henrique Meireles.


Segundo Blairo Maggi a intenção do governo é estimular a produção do produto nos estados do Mato Groso e Rondônia, onde o preço mínimo é mais baixo do que nas demais regiões do país.


Para garantir que não haverá atrasos nos programas do calendário agrícola, o ministro Blairo Maggi almoçou com o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Osmar Dias, para tratar do financiamento agrícola e garantir que sejam mantidos os juros entre 8,5% e 12% ao ano para a safra de 2016/2017.


O Plano Agrícola e Pecuário do governo prevê recursos na ordem de R$ 202,88 bilhões para o financiamento aos produtores. O ministro da Agricultura aproveitou a oportunidade para defender a proposta de que sejam cobradas taxas de juros diferenciadas para a aquisição de maquinas e equipamentos.


De acordo com Blairo Maggi, com a inflação atual, a taxa não fica muito elevada, mas se houver uma queda na inflação, como o governo prevê, a taxa ficará muito elevada para um financiamento de longo prazo. “Isso poderá gerar muitos problemas aos produtores no futuro. Em um cenário de inflação de 2%, juros de 8,5% a 12% serão muito elevados”, argumentou.


O ministro sugere que seja criada uma escala móvel de juros que seria baseada na inflação mais uma taxa fixa. Neste caso, havendo uma queda da inflação automaticamente haveria uma redução na taxa de juros cobrada aos produtores que adquiriram financiamento de longo prazo. 
 

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